06/05/2013

Quintal de Deus


Eu escolho difíceis palavras para escrever em meus versos perversos. Assim como Deus escolheu difíceis formas de me fazer feliz, sem que eu entendesse absolutamente nada. Talvez o amor, conforme seu crescimento, não cresça, mas apenas se torne cada vez mais belo. Então Deus me deu, e me dá, todo dia uma sombra de uma árvore, onde eu repouso, e um riacho que agua fresca, onde eu me embebedo.
E me dá uma esposa, onde eu então precisarei ser Deus, e para que na minha significante insignificância, eu alcance o Seu altruísmo Divino! 
A glória, a glória e a glória de estar vivo e respirar, porquê da misteriosa morte eu não quero pensar. O amor é tão forte, ás vezes, que até pareço esquecer de minha mortalidade... Ou seria minha mente fraca para não entender a grandeza do amor? Acho que prefiro apenas ouvir o som dos passarinhos, e o barulho suave que faz o vento no gramado do quintal de casa. 
E como seria a casa de Deus? Nenhum pouco de egoísmo, já que poderia Ele tomar para si todos os ventos e todos os pássaros, além de toda a beleza para seu íntimo e confortável lar, mas não, o amor dividiu para com seus escolhidos (todos nós) o bem e bom, o doce e o sal, o bem e o mal.


Nenhum comentário:

Postar um comentário