Eu escolho difíceis palavras para escrever em meus versos perversos. Assim como Deus escolheu difíceis formas de me fazer feliz, sem que eu entendesse absolutamente nada. Talvez o amor, conforme seu crescimento, não cresça, mas apenas se torne cada vez mais belo. Então Deus me deu, e me dá, todo dia uma sombra de uma árvore, onde eu repouso, e um riacho que agua fresca, onde eu me embebedo.
E me dá uma esposa, onde eu então precisarei ser Deus, e para que na minha significante insignificância, eu alcance o Seu altruísmo Divino!
A glória, a glória e a glória de estar vivo e respirar, porquê da misteriosa morte eu não quero pensar. O amor é tão forte, ás vezes, que até pareço esquecer de minha mortalidade... Ou seria minha mente fraca para não entender a grandeza do amor? Acho que prefiro apenas ouvir o som dos passarinhos, e o barulho suave que faz o vento no gramado do quintal de casa.
E como seria a casa de Deus? Nenhum pouco de egoísmo, já que poderia Ele tomar para si todos os ventos e todos os pássaros, além de toda a beleza para seu íntimo e confortável lar, mas não, o amor dividiu para com seus escolhidos (todos nós) o bem e bom, o doce e o sal, o bem e o mal.
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